Um dia depois das eleições, China publica estratégia para aprofundar “democracia” adaptada a Hong Kong

Abstenção recorde na primeira votação só para “patriotas” chineses no território. Sem surpresas, candidatos favoráveis a Pequim são dominantes entre os eleitos para o Conselho Legislativo.

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Alguns dos novos eleitos para o Conselho Legislativo Reuters/LAM YIK

Ainda se contavam os votos das eleições para o Conselho Legislativo de Hong Kong e o Governo chinês publicava um Livro Branco onde descreve como “brilhantes” as perspectivas para a democracia no território, agora que a China conseguiu “restabelecer a ordem” na antiga colónia britânica, graças à imposição da lei da segurança nacional, em 2020, e à nova reforma eleitoral – na primeira votação depois das mudanças, no domingo, a participação, de 30,2%, foi a mais baixa desde as primeiras eleições para este órgão, em 1991, seis anos antes da transferência para a China, em 1997.

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Ainda se contavam os votos das eleições para o Conselho Legislativo de Hong Kong e o Governo chinês publicava um Livro Branco onde descreve como “brilhantes” as perspectivas para a democracia no território, agora que a China conseguiu “restabelecer a ordem” na antiga colónia britânica, graças à imposição da lei da segurança nacional, em 2020, e à nova reforma eleitoral – na primeira votação depois das mudanças, no domingo, a participação, de 30,2%, foi a mais baixa desde as primeiras eleições para este órgão, em 1991, seis anos antes da transferência para a China, em 1997.