Covid-19 e o nosso verdadeiro lugar no mundo

Encarando o nosso destino de frente, os governantes e demais cidadãos poderão desenvolver uma abordagem mais lúcida e equilibrada a um desafio (que não será o último) como a covid-19. Sem extremismos, crispação e ressentimentos.

Poucas coisas contribuem mais que uma doença infecciosa para pôr a vida em perspetiva. A Organização Mundial de Saúde estima que a gripe causada pelos vírus influenza seja responsável por 300 a 650 mil óbitos por ano no mundo. Até ao momento em que escrevo, foram reportados mais de 265 milhões de casos de covid-19, de que resultaram perto de 5,3 milhões de mortes. Ainda que descontemos os fatores da dimensão da população humana e de se tratar de uma doença recente (com vacinas experimentais e sem um tratamento específico) com uma taxa de letalidade de 2%, são números inquietantes. No entanto, não são estes os números que convidam a meditar sobre o significado do SARS-CoV-2 nas nossas vidas.

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Poucas coisas contribuem mais que uma doença infecciosa para pôr a vida em perspetiva. A Organização Mundial de Saúde estima que a gripe causada pelos vírus influenza seja responsável por 300 a 650 mil óbitos por ano no mundo. Até ao momento em que escrevo, foram reportados mais de 265 milhões de casos de covid-19, de que resultaram perto de 5,3 milhões de mortes. Ainda que descontemos os fatores da dimensão da população humana e de se tratar de uma doença recente (com vacinas experimentais e sem um tratamento específico) com uma taxa de letalidade de 2%, são números inquietantes. No entanto, não são estes os números que convidam a meditar sobre o significado do SARS-CoV-2 nas nossas vidas.