À conversa com Charlotte e Miranda: And Just Like That... é O Sexo e a Cidade de saltos altos num terreno minado

“Sempre me orgulhei muito da série, mas sempre achei que tinha duas falhas enormes”, diz ao PÚBLICO a actriz Cynthia Nixon, ou Miranda para os fãs de O Sexo e a Cidade. A sequela, centrada na idade das protagonistas e na diversidade, continua a ter impacto no mundo real: a estreia fez cair acções na Bolsa de Nova Iorque.

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O Sexo e a Cidade tinha o mérito e o risco de ser uma série com o dedo no pulsar do seu tempo, puro zeitgeist e sonho do que podia ser a vida de solteira numa metrópole da moda. Esse era, a par do cariz revolucionário de ter quatro mulheres na casa dos 30 e 40 anos a falar de sexo de forma franca, o segredo do seu sucesso. Agora, o risco está todo à mostra em And Just Like That..., uma sequela em que as protagonistas são mulheres de 55 anos num contexto minado: da pandemia ao clima cultural progressista passando pela velocidade e vitríolo da internet, o mundo pode atropelar Carrie, Miranda e Charlotte. “Nunca quisemos voltar como a mesma série, como um programa congelado”, diz o autor Michael Patrick King numa conversa com jornalistas em que o PÚBLICO esteve presente.

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O Sexo e a Cidade tinha o mérito e o risco de ser uma série com o dedo no pulsar do seu tempo, puro zeitgeist e sonho do que podia ser a vida de solteira numa metrópole da moda. Esse era, a par do cariz revolucionário de ter quatro mulheres na casa dos 30 e 40 anos a falar de sexo de forma franca, o segredo do seu sucesso. Agora, o risco está todo à mostra em And Just Like That..., uma sequela em que as protagonistas são mulheres de 55 anos num contexto minado: da pandemia ao clima cultural progressista passando pela velocidade e vitríolo da internet, o mundo pode atropelar Carrie, Miranda e Charlotte. “Nunca quisemos voltar como a mesma série, como um programa congelado”, diz o autor Michael Patrick King numa conversa com jornalistas em que o PÚBLICO esteve presente.