A miragem como programa infinito no cinema de Michael Mann

“Aliás, estou a acabar de escrever um livro sobre ele.” Depois de obras dedicadas a Dario Argento (n. 1940), Michael Cimino (1939-2016), e Peter Bogdanovich (n. 1939), o historiador e crítico de cinema Jean-Baptiste Thoret (n. 1969) anunciava na longa entrevista a este suplemento, em Abril do ano passado, que estava prestes a terminar o seu muito aguardado livro sobre Michael Mann (n. 1943). Acrescentando: “Devo dizer que considero Michael Mann o maior cineasta americano em actividade, o seu maior estilista, o único verdadeiro herdeiro das preocupações dos anos 60 e 70 de que ele averigua hoje a pertinência ao mesmo tempo que procura uma forma de contar a nossa época. Ele não mantém com aquele momento da história da América uma relação fetichista, nostálgica ou vintage, mas uma relação íntima.”

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“Aliás, estou a acabar de escrever um livro sobre ele.” Depois de obras dedicadas a Dario Argento (n. 1940), Michael Cimino (1939-2016), e Peter Bogdanovich (n. 1939), o historiador e crítico de cinema Jean-Baptiste Thoret (n. 1969) anunciava na longa entrevista a este suplemento, em Abril do ano passado, que estava prestes a terminar o seu muito aguardado livro sobre Michael Mann (n. 1943). Acrescentando: “Devo dizer que considero Michael Mann o maior cineasta americano em actividade, o seu maior estilista, o único verdadeiro herdeiro das preocupações dos anos 60 e 70 de que ele averigua hoje a pertinência ao mesmo tempo que procura uma forma de contar a nossa época. Ele não mantém com aquele momento da história da América uma relação fetichista, nostálgica ou vintage, mas uma relação íntima.”