Supremo dos EUA indica que pode anular direito ao aborto em 2022

Maioria conservadora do tribunal sinalizou que vai validar uma lei do Mississíppi que proíbe o aborto a partir das 15 semanas. Mas as perguntas feitas pelos juízes conservadores mostram que há vontade para devolver a total autonomia de decisão aos estados.

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Manifestação a favor do direito aborto nos EUA em frente ao Supremo Tribunal, em Washington D.C. EPA/SAMUEL CORUM

A maioria dos juízes do Supremo Tribunal dos Estados Unidos da América deu indicações de que se prepara para declarar, na prática, que o acesso ao aborto não é um direito protegido pela Constituição norte-americana. A confirmar-se essa decisão — que só será conhecida no Verão de 2022 —, os 50 estados do país vão recuperar a autonomia para proibir o aborto em qualquer circunstância e em qualquer fase da gravidez, o que deixou de ser possível há quase meio século.

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A maioria dos juízes do Supremo Tribunal dos Estados Unidos da América deu indicações de que se prepara para declarar, na prática, que o acesso ao aborto não é um direito protegido pela Constituição norte-americana. A confirmar-se essa decisão — que só será conhecida no Verão de 2022 —, os 50 estados do país vão recuperar a autonomia para proibir o aborto em qualquer circunstância e em qualquer fase da gravidez, o que deixou de ser possível há quase meio século.