BE vai a eleições com as medidas que travaram as negociações do OE2022 (e com críticas ao PS)

O programa eleitoral do BE insiste nas medidas que os bloquistas colocaram no caderno de encargos das negociações do OE2022 e diz que os maiores avanços aconteceram na última legislatura, quando os parceiros à esquerda fizeram um acordo escrito.

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Catarina Martins quer afastar a maioria absoluta do PS, mas não fecha a porta a um entendimento com os sociaistas Nuno Ferreira Santos

No último fim-de-semana, o Bloco de Esquerda elencou quatro pilares prioritários para os próximos quatro anos. O programa eleitoral do partido, que só deverá ser ultimado no final desta semana, vai já em 175 páginas e embora só se leiam duas vezes as palavras “Orçamento do Estado para 2022”, o documento tem dezenas de referências às negociações falhadas com o PS e atribui culpas aos socialistas. Proposta a proposta, os bloquistas assinalam o que os separou do Governo, enaltecem as conquistas do acordo escrito da anterior legislatura e voltam à carga com as propostas rejeitadas pelo executivo.

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No último fim-de-semana, o Bloco de Esquerda elencou quatro pilares prioritários para os próximos quatro anos. O programa eleitoral do partido, que só deverá ser ultimado no final desta semana, vai já em 175 páginas e embora só se leiam duas vezes as palavras “Orçamento do Estado para 2022”, o documento tem dezenas de referências às negociações falhadas com o PS e atribui culpas aos socialistas. Proposta a proposta, os bloquistas assinalam o que os separou do Governo, enaltecem as conquistas do acordo escrito da anterior legislatura e voltam à carga com as propostas rejeitadas pelo executivo.