Covid-19: Desigualdades e cultura do silêncio, o que explica a “orgia de violência” nos Países Baixos

Cansaço e desconfiança face à política e à ciência são factores por trás das manifestações violentas contra as restrições impostas para combater a pandemia. Outros motivos ajudam a perceber o caso neerlandês.

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Motins em Roterdão, na semana passada VLN NIEUWS/EPA

Os primeiros protestos violentos, no início do ano, foram desencadeados pelo recolher obrigatório, expressão que não se ouvia nos Países Baixos desde a II Guerra Mundial. Há uma semana voltaram, à boleia dos planos do Governo para proibir o acesso dos não vacinados a locais públicos. Com o país a viver o pior surto de covid-19 na Europa Ocidental, e novas medidas em vigor a partir deste domingo, incluindo o encerramento de lojas, restaurantes ou cinemas a partir das 17h, temem-se novos picos de violência.

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Os primeiros protestos violentos, no início do ano, foram desencadeados pelo recolher obrigatório, expressão que não se ouvia nos Países Baixos desde a II Guerra Mundial. Há uma semana voltaram, à boleia dos planos do Governo para proibir o acesso dos não vacinados a locais públicos. Com o país a viver o pior surto de covid-19 na Europa Ocidental, e novas medidas em vigor a partir deste domingo, incluindo o encerramento de lojas, restaurantes ou cinemas a partir das 17h, temem-se novos picos de violência.