Poucos hospitais com consultas para “covid longa”, que afecta pelo menos 100 mil portugueses

Pacientes queixam-se de dificuldade em encontrar acompanhamento em hospitais públicos. Números conservadores apontam para mais de 100 mil utentes com sequelas prolongadas após infecção em Portugal.

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Teresa Colaço, 28 anos, recorreu a uma clínica privada Rui Gaudêncio

A infecção assemelhou-se a uma “gripe muito fraquinha”: com tosse ligeira e sem febre, Teresa entrou na lista de recuperados da covid-19 duas semanas após o teste positivo. Porém, a fadiga e dores de cabeça não deram tréguas nos últimos nove meses: a jovem é uma das mais de 100 mil pessoas em Portugal que se pensam sofrer de “covid longa”, casos em que os sintomas associados à infecção se manifestam durante longos períodos de tempo. Este número é uma estimativa, visto que não há contabilização nacional que permita saber com precisão quantas pessoas são afectadas pelo fenómeno.

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A infecção assemelhou-se a uma “gripe muito fraquinha”: com tosse ligeira e sem febre, Teresa entrou na lista de recuperados da covid-19 duas semanas após o teste positivo. Porém, a fadiga e dores de cabeça não deram tréguas nos últimos nove meses: a jovem é uma das mais de 100 mil pessoas em Portugal que se pensam sofrer de “covid longa”, casos em que os sintomas associados à infecção se manifestam durante longos períodos de tempo. Este número é uma estimativa, visto que não há contabilização nacional que permita saber com precisão quantas pessoas são afectadas pelo fenómeno.