O maquinista que ganhou um dia de trabalho para fazer 500 metros

Exigência de certificados de segurança põe em causa o que resta do serviço ferroviário internacional. Maquinistas têm de conhecer a regulamentação técnica e dominar o idioma do país vizinho, mesmo que seja para uma curta viagem entre estações fronteiriças.

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A passagem recente do Connecting Europe Express em Vilar Formoso suscitou o caricato episódio LUSA/RODRIGO ANTUNES

Vilar Formoso, 3 de Setembro de 2021. O maquinista Silva (nome fictício) acordou nessa manhã no dormitório da CP e apanhou um táxi, pago pela empresa, para Fuentes de Oñoro. Aí chegado, subiu a uma locomotiva espanhola, cumprimentou o colega e juntos iniciaram a viagem de 1200 metros que separam as duas estações fronteiriças.

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Vilar Formoso, 3 de Setembro de 2021. O maquinista Silva (nome fictício) acordou nessa manhã no dormitório da CP e apanhou um táxi, pago pela empresa, para Fuentes de Oñoro. Aí chegado, subiu a uma locomotiva espanhola, cumprimentou o colega e juntos iniciaram a viagem de 1200 metros que separam as duas estações fronteiriças.