Covid-19. Suécia exige pela primeira vez certificado de vacinação em alguns eventos

A Suécia distinguiu-se na gestão da pandemia por ter apostado mais numa estratégia baseada em recomendações do que em medidas coercivas.

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EPA/Fredrik Sandberg/TT

A Suécia vai exigir a partir de 1 de Dezembro, pela primeira vez, certificado de vacinação contra a covid-19 em eventos em espaços fechados com mais de 100 pessoas, devido ao aumento das infecções, anunciou esta quarta-feira o Governo.

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A Suécia vai exigir a partir de 1 de Dezembro, pela primeira vez, certificado de vacinação contra a covid-19 em eventos em espaços fechados com mais de 100 pessoas, devido ao aumento das infecções, anunciou esta quarta-feira o Governo.

O país do Norte da Europa, que tinha decidido a partir de 1 de Novembro deixar de testar as pessoas totalmente vacinadas contra a covid-19, mesmo em caso de sintomas, decidiu também reverter esta decisão.

Apesar de a Suécia ter actualmente poucos casos, ao contrário de muitos países europeus, o país “não está isolado do resto do mundo”, disse a ministra da Saúde, Lena Hallengren, em conferência de imprensa.

A apresentação de um certificado de vacinação, que tinha sido recomendada pela autoridade de saúde pública sueca, exclui os mais novos. O Governo tem ainda que decidir entre o limiar dos 16 anos ou dos 18 anos de idade.

Os eventos em que esta medida for aplicada ficarão isentos de outras restrições. Restaurantes e bares estão para já isentos.

A Suécia distinguiu-se na gestão da pandemia por ter apostado mais numa estratégia baseada em recomendações do que em medidas coercivas, com utilização muito limitada de máscaras de protecção em espaços públicos.

O Governo sueco tinha levantado quase todas as suas restrições anticovid no final de Setembro, devido ao progresso do seu programa de vacinação e à melhoria da situação epidémica.

O país regista actualmente uma taxa de incidência de 85,8 casos por 100 mil pessoas nos últimos 14 dias, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) – uma das taxas mais baixas da Europa e muito atrás dos seus vizinhos noruegueses ou dinamarqueses, que registam aumentos de casos após o levantamento da maioria das suas medidas para evitar os contágios.