Também temos negacionistas da violência obstétrica?

As mulheres ou fazem o favor de morrer, para serem alvos de violência mesmo convincentes; ou têm o mundo a decretar que estão a inventar.

Há dias a Ordem dos Médicos (OM) divulgou um parecer decretando a inexistência de violência obstétrica em Portugal, a propósito do projeto-lei apresentado pela deputada Cristina Rodrigues que pretende criminalizar a prática de violência de médicos e enfermeiros sobre mulheres durante a gravidez e parto. Algo que se concretiza em práticas médicas desnecessárias e abusivas, sem consentimento da mulher e, também, maus tratos verbais nestas ocasiões. E o parecer da OM foi um tratado de sexismo, arrogância e, já agora, má medicina.

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Há dias a Ordem dos Médicos (OM) divulgou um parecer decretando a inexistência de violência obstétrica em Portugal, a propósito do projeto-lei apresentado pela deputada Cristina Rodrigues que pretende criminalizar a prática de violência de médicos e enfermeiros sobre mulheres durante a gravidez e parto. Algo que se concretiza em práticas médicas desnecessárias e abusivas, sem consentimento da mulher e, também, maus tratos verbais nestas ocasiões. E o parecer da OM foi um tratado de sexismo, arrogância e, já agora, má medicina.