Apicultores do Nordeste algarvio alimentam enxames com açúcar

As plantas não floriram e os insectos recolheram às colmeias. Escasseia a água e o alimento no Algarve. A alternativa ao pólen passa por dar açúcar às abelhas. Mas o problema persiste e a recente chuva apenas aliviou o stress hídrico.

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A seca prolongada que se faz sentir no Algarve põe em perigo de sobrevivência as colónias de abelhas na zona mais vulnerável da região – o Nordeste algarvio. Ao incêndio do Verão passado seguiu-se um Outono sem chuva. O clima algarvio, avaliam os cientistas, está cada vez mais próximo da tropicalização. O agrónomo Paulo Ventura sublinha que estes insectos chegam a atingir um raio de três quilómetros em busca do pólen, mas o que encontram agora são apenas cinzas e nem uma poça de água avistam. Quando se afastam mais para a faixa do litoral em busca de alimento, enfatiza, pagam com a vida a tentação de tocar nas flores do laranjal, tratado com herbicidas.

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