Para onde quer que se vá, deixa-se um rasto de lixo. Eis como combater a tendência e ajudar o planeta

Enquanto recolho o lixo, é-me difícil encaixar a ideia de que, para alguns, o desejo de estar na natureza pode coexistir com a falta de consideração pela natureza.

Foto
OCG Saving The Ocean/Unsplash

Há alguns anos, na companhia de minha madrasta, Carla, passei quatro dias a caminhar pela Trilha Inca até Machu Picchu, contando degraus de pedra e tentando manter os olhos abertos, à procura das borboletas azuis e da orquídea Wiñay Wayna, que significa “jovem para sempre”. Havia encostas de montanhas verdejantes, lamas e pássaros canoros e, acima de tudo, nuvens enormes e baixas que se moviam para revelar picos gelados que pareciam fluorescentes quando lhes batia o sol da tarde.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Há alguns anos, na companhia de minha madrasta, Carla, passei quatro dias a caminhar pela Trilha Inca até Machu Picchu, contando degraus de pedra e tentando manter os olhos abertos, à procura das borboletas azuis e da orquídea Wiñay Wayna, que significa “jovem para sempre”. Havia encostas de montanhas verdejantes, lamas e pássaros canoros e, acima de tudo, nuvens enormes e baixas que se moviam para revelar picos gelados que pareciam fluorescentes quando lhes batia o sol da tarde.