Carneiro diz que proposta de OE é responsável e tem a marca da esquerda

Secretário-geral adjunto do PS defende que política do Governo permitiu crescimento de Portugal desde 2015.

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Orçamento tem a marca da esquerda, assegura José Luis Carneiro Daniel Rocha

O secretário-geral adjunto do PS disse este sábado que a proposta de Orçamento do Estado para 2022 é “responsável”, tem “marcas” da esquerda e o “elemento distintivo da política económica do PS” que “permitiu” colocar Portugal a crescer desde 2015.

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O secretário-geral adjunto do PS disse este sábado que a proposta de Orçamento do Estado para 2022 é “responsável”, tem “marcas” da esquerda e o “elemento distintivo da política económica do PS” que “permitiu” colocar Portugal a crescer desde 2015.

“É uma boa proposta e uma proposta responsável, porque integra aquela que é uma das marcas da esquerda: a valorização do investimento público, mas também privado, com as prioridades certas que correspondem às necessidades da população”, afirmou José Luís Carneiro.

O secretário-geral adjunto do PS, que falava na abertura no XVII Congresso da Corrente Sindicalista Socialista da CGTP-In, que decorre este sábado em Lisboa, deu como exemplos o reforço do investimento no Serviço Nacional de Saúde, superior a 700 milhões de euros, as políticas nas áreas da habitação, da educação e dos transportes e os 1400 milhões de euros para apoiar as pequenas e médias empresas.

José Luís Carneiro lembrou que “a marca distintiva das políticas económicas do PS - garantir investimento público e, em simultâneo, responsabilidades orçamentais e de contenção da dívida pública” – permitiu colocar Portugal “a crescer ininterruptamente desde 2015” e a “crescer mais do que a média europeia” em 2017, 2018 e 2019.

Apontando para um Orçamento do Estado nesse mesmo caminho, o do “equilíbrio entre a competitividade da economia e justiça social”, o dirigente socialista destacou algumas das medidas nesse sentido, como as previstas no IRS, que vão permitir que 500 milhões de euros que o Estado arrecadaria fiquem nas mãos das famílias.

Outras, continuou, passam pelo aumento do salário mínimo nacional, os apoios ao arrendamento, o combate ao trabalho precário ou os incentivos à deslocalização de médicos para territórios mais desfavorecidos.