O que se sabe e falta saber sobre a margem do OE para novas medidas

UTAO calcula que ao retirar as medidas transitórias de combate à pandemia, o OE do próximo ano garante logo uma poupança equivalente a 1,3% do PIB. Uma ajuda importante para a redução do défice num ano em que as medidas novas têm já o maior impacto dos últimos sete anos.

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Rui Gaudencio

Numa altura em que o Governo ainda tenta com mais medidas convencer a esquerda a deixar passar o Orçamento do Estado (OE) para 2022, uma análise à proposta inicial do executivo tenta explicar como é que um OE onde as novas medidas introduzidas custam 622 milhões de euros, o valor mais alto dos últimos sete anos, consegue mesmo assim apontar para uma redução do défice até 3,2%. A resposta, dada pela UTAO, passa pela ajuda de quase 3000 milhões de euros que resulta do fim da maioria das medidas de combate à pandemia, mas não resolve todas as dúvidas, já que uma parte significativa dos ganhos orçamentais permanece ainda por identificar.

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Numa altura em que o Governo ainda tenta com mais medidas convencer a esquerda a deixar passar o Orçamento do Estado (OE) para 2022, uma análise à proposta inicial do executivo tenta explicar como é que um OE onde as novas medidas introduzidas custam 622 milhões de euros, o valor mais alto dos últimos sete anos, consegue mesmo assim apontar para uma redução do défice até 3,2%. A resposta, dada pela UTAO, passa pela ajuda de quase 3000 milhões de euros que resulta do fim da maioria das medidas de combate à pandemia, mas não resolve todas as dúvidas, já que uma parte significativa dos ganhos orçamentais permanece ainda por identificar.