O Facebook é um alvo fácil, mas o algoritmo mostra aquilo que as pessoas querem

Depois de anos a pedir desculpas pelos erros, o Facebook e o seu líder, Mark Zuckerberg, tornaram-se no alvo central de políticos e reguladores, apesar de muitos dos problemas serem transversais a outras redes sociais. É um foco que pode ser prejudicial a longo prazo, alertam especialistas.

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É raro passar muito mais do que uma semana sem ver o Facebook a ser criticado por algum dos males no mundo. Só este ano, o conglomerado de redes sociais já foi acusado de fomentar o extremismo online, contribuir para o ataque ao Capitólio dos EUA, barrar o acesso a notícias na Austrália, censurar utilizadores na Alemanha, e, mais recentemente, piorar a auto-estima e a saúde mental de raparigas adolescentes online. Em Julho, o Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, acusou a empresa de “matar pessoas”, por causa da proliferação de conteúdo falso sobre as vacinas da covid-19.