Uma rede nacional para Alimentar Cidades Sustentáveis

O grupo existe desde 2018 e reúne mais de 400 membros. Agora, foi lançado um site para alargar a todo o país a partilha de informação sobre alimentação e agricultura.

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Para celebrar o Dia Mundial da Alimentação, que se assinala a 16 de Outubro, a Rede Nacional Alimentar Cidades Sustentáveis anuncia o lançamento da página online oficial do projecto, com o objectivo de “dar visibilidade ao conhecimento fundamentado e plural partilhado ao longo de três anos”.

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Para celebrar o Dia Mundial da Alimentação, que se assinala a 16 de Outubro, a Rede Nacional Alimentar Cidades Sustentáveis anuncia o lançamento da página online oficial do projecto, com o objectivo de “dar visibilidade ao conhecimento fundamentado e plural partilhado ao longo de três anos”.

A rede foi fundada no Verão de 2018, recordam em comunicado, unindo actualmente mais de 400 membros, entre investigadores, técnicos, dirigentes autárquicos, agricultores, consumidores e outros profissionais e interessados na área.

A ideia passa por “agregar todos os actores e sectores implicados na sustentabilidade” dos sistemas alimentares em Portugal e ser um espaço de partilha de “informação sobre as diferentes temáticas”, “dando prioridade ao contexto português e aos conteúdos em português”, de forma a “colmatar” a “falta de visibilidade das iniciativas” existentes no país e “o reduzido intercâmbio de conhecimento entre os diferentes actores da cadeia alimentar”.

Até agora, a rede materializava-se num grupo do Google onde era feita a partilha de informações e eventos, “de forma individual e voluntária”. O site veio abrir esse dossier informativo ao público e divulgar eventos e iniciativas pontuais, assim como os debates semanais online. Foi ainda lançado o ebook Alimentar Boas Práticas: da Produção ao Consumo Sustentável 2020.

Segundo Cecília Delgado, co-fundadora da rede, “urge levantar o véu sobre os múltiplos pontos de entrada da alimentação que se evidenciam nas consequências sociais, económicas e ambientais de dependência dos sistemas alimentares globais em detrimento do investimento do Estado no fortalecimento dos sistemas alimentares locais”. Para o fazer, acreditam, “é necessário ligar todos os actores e sectores do sistema alimentar em Portugal e construir conhecimento colectivo”.