Um orçamento pífio

O Orçamento de Estado para a ciência, tecnologia e ensino superior de 2022 fica bem aquém do que se esperaria de um governo que anda com a ciência na boca. Num país em que o primeiro-ministro anda a prometer um foguetório de “bazuca”, que, para a ciência e a tecnologia, não passa de pólvora seca.

Os números não enganam. O Orçamento de Estado para a ciência, tecnologia e ensino superior de 2022 fica bem aquém do que se esperaria de um governo que anda com a ciência na boca. Relativamente ao orçamento do ano passado a subida é apenas de 4,5%, de 2990 para 3125 milhões de euros. As escolas de ensino superior e a Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), a agência de financiamento do nosso sistema científico, estão há muito tempo subfinanciadas. Para um investigador, ainda que excelente, ter um projecto de investigação aprovado pela FCT é quase tão difícil como ganhar a lotaria.

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Os números não enganam. O Orçamento de Estado para a ciência, tecnologia e ensino superior de 2022 fica bem aquém do que se esperaria de um governo que anda com a ciência na boca. Relativamente ao orçamento do ano passado a subida é apenas de 4,5%, de 2990 para 3125 milhões de euros. As escolas de ensino superior e a Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), a agência de financiamento do nosso sistema científico, estão há muito tempo subfinanciadas. Para um investigador, ainda que excelente, ter um projecto de investigação aprovado pela FCT é quase tão difícil como ganhar a lotaria.