Células imunitárias “reeducadas” podem contornar a rejeição em transplantes

Equipa de cientistas usou a edição genética para reprogramar células imunitárias e “desligar” um sensor que serve para detectar a presença de tecidos estranhos no nosso organismo.

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Células T regulatórias activadas são as que têm uma forma mais alongada, as mais redondas estão em descanso DR

Os detalhes podem complicar a história mas, no essencial, bastará dizer que a equipa de cientistas – que conta com a participação de um investigador português a trabalhar em Harvard – está a tentar reeducar o sistema imunitário para fazer com que este aceite, sem resistência, um órgão de outra pessoa. A solução que usa a edição genética para desactivar um sensor de umas células específicas poderá evitar a rejeição de transplantes contornando o obstáculo da incompatibilidade imunológica que obriga os doentes a tomar imunossupressores, tornando-os muito susceptíveis a cancro e várias infecções.

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Os detalhes podem complicar a história mas, no essencial, bastará dizer que a equipa de cientistas – que conta com a participação de um investigador português a trabalhar em Harvard – está a tentar reeducar o sistema imunitário para fazer com que este aceite, sem resistência, um órgão de outra pessoa. A solução que usa a edição genética para desactivar um sensor de umas células específicas poderá evitar a rejeição de transplantes contornando o obstáculo da incompatibilidade imunológica que obriga os doentes a tomar imunossupressores, tornando-os muito susceptíveis a cancro e várias infecções.