No OE do regresso à normalidade, o maior peso do Estado ainda é uma herança da crise

Aproveitando um crescimento de 5,5% na economia, o Governo apresenta um OE que tenta assegurar o apoio à esquerda com medidas de reforço dos rendimentos, mas que mesmo assim reduz o défice.

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Nuno Ferreira Santos

Para um ano em que a economia regressa aos níveis pré-pandemia, o Governo apresentou na noite desta segunda-feira um orçamento que, ao mesmo tempo que reduz o défice e a dívida, avança com medidas de reforço dos rendimentos e de alívio das exigências fiscais. Pelo meio, não se consegue contudo esconder uma herança da crise que poderá demorar tempo até ser alterada: o maior peso que as despesas, as receitas e a dívida do Estado têm agora no PIB face ao período antes da pandemia.

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Para um ano em que a economia regressa aos níveis pré-pandemia, o Governo apresentou na noite desta segunda-feira um orçamento que, ao mesmo tempo que reduz o défice e a dívida, avança com medidas de reforço dos rendimentos e de alívio das exigências fiscais. Pelo meio, não se consegue contudo esconder uma herança da crise que poderá demorar tempo até ser alterada: o maior peso que as despesas, as receitas e a dívida do Estado têm agora no PIB face ao período antes da pandemia.