De que falamos quando falamos da Guerra Colonial?

Peça de Rodrigo Francisco é como uma grande interrogação, melhor, uma exposição de factos contraditórios, muitas vezes conflituosos, sujeitos de muitas análises, todas incapazes de encontrar uma razão objectiva do mal-estar que a guerra colonial causa 50/60 anos depois.

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Um helicóptero sobrevoa a plateia. Sente-se a deslocação do ar como um arrepio enquanto percorre o espaço, o ruído das pás do aparelho afastando-se, deixando na selva que agora é o palco um soldado em agonia e outro em lágrimas. É uma memória que o tempo devia esvanecer, mas que fica guardada. Cativa até ao momento em que por alguma razão, um ruído, uma frase, um olhar de soslaio, qualquer coisa, regressa crua e violenta. Como a este homem acabado de divorciar que vai almoçar ao sítio do costume e num repente parte a loiça toda.

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Um helicóptero sobrevoa a plateia. Sente-se a deslocação do ar como um arrepio enquanto percorre o espaço, o ruído das pás do aparelho afastando-se, deixando na selva que agora é o palco um soldado em agonia e outro em lágrimas. É uma memória que o tempo devia esvanecer, mas que fica guardada. Cativa até ao momento em que por alguma razão, um ruído, uma frase, um olhar de soslaio, qualquer coisa, regressa crua e violenta. Como a este homem acabado de divorciar que vai almoçar ao sítio do costume e num repente parte a loiça toda.