Mais optimista com o crescimento, Governo ganha margem no OE

Sem surpresa, o executivo reviu em alta as suas previsões de crescimento. E, num cenário em que é criticado tanto por dar demasiada atenção ao défice como por hesitar em o reduzir, ganha espaço de manobra para gerir o OE do próximo ano.

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Nuno Ferreira Santos

Entre os que defendem que se deve aproveitar a retoma para reduzir o défice e os que querem os ganhos do crescimento a serem usados no reforço dos rendimentos, o Governo parece decidido, numa conjuntura económica mais favorável do que a que inicialmente previa, a manter a mesma meta para o défice orçamental. Essa decisão pode não chegar para agradar à esquerda, mas reforça a ideia de que tem, a poucos dias da apresentação da proposta de Orçamento do Estado, uma maior margem financeira para negociar no Parlamento.

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Entre os que defendem que se deve aproveitar a retoma para reduzir o défice e os que querem os ganhos do crescimento a serem usados no reforço dos rendimentos, o Governo parece decidido, numa conjuntura económica mais favorável do que a que inicialmente previa, a manter a mesma meta para o défice orçamental. Essa decisão pode não chegar para agradar à esquerda, mas reforça a ideia de que tem, a poucos dias da apresentação da proposta de Orçamento do Estado, uma maior margem financeira para negociar no Parlamento.