Almada mais uma vez do lado dos socialistas

Depois de se saberem as primeiras projecções, a noite eleitoral foi de animação na sede do Partido Socialista em Almada que viu ser reeleita a sua candidata, Inês de Medeiros, sem margem para dúvidas.

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LUSA/ANTONIO PEDRO SANTOS

Foi “uma vitória a todos os níveis”. Foi assim que Inês de Medeiros falou na noite de domingo que começou a apontar para a vitória dos socialistas. Eram nove da noite e a sede do Partido Socialista de Almada já festejava a vitória. Segundo as primeiras projecções avançadas pela RTP, Inês de Medeiros, a actual presidente e novamente candidata pelo PS à Câmara de Almada, alcançava entre 40% a 45% dos votos, possibilitando assim ao partido eleger 4 a 5 vereadores. No fim da noite, o partido fechou com 39,87%.

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Foi “uma vitória a todos os níveis”. Foi assim que Inês de Medeiros falou na noite de domingo que começou a apontar para a vitória dos socialistas. Eram nove da noite e a sede do Partido Socialista de Almada já festejava a vitória. Segundo as primeiras projecções avançadas pela RTP, Inês de Medeiros, a actual presidente e novamente candidata pelo PS à Câmara de Almada, alcançava entre 40% a 45% dos votos, possibilitando assim ao partido eleger 4 a 5 vereadores. No fim da noite, o partido fechou com 39,87%.

Aquele que será o melhor resultado de sempre do PS, em terras almadenses, ultrapassou também os dados da sondagem realizada pela Universidade Católica Portuguesa que previam apenas 33% dos votos para a candidata socialista. 

Por outro lado, a comunista Maria das Dores Meira, candidata pela CDU à Câmara de Almada, não conseguiu recuperar a autarquia perdida em 2017, assinalando nas primeiras contagens entre 30% a 34% dos votos e elegendo assim 4 a 5 vereadores. Com a contagem terminada, confirmou-se um total de 29,69%. 

Ivan Gonçalves, presidente da concelhia de Almada do Partido Socialista, foi o primeiro a comentar os resultados, afirmando que as projecções confirmavam aquilo que se tinha ouvido pelas ruas, junto dos almadenses, durante os dias de campanha eleitoral: “Almada não quer retroceder e perder o desenvolvimento que foi ganhando desde 2017”. Reagindo à derrota comunista, João Oliveira, presidente do grupo parlamentar do PCP, admitia que reconquistar Almada era “uma batalha difícil”. 

Para Inês de Medeiros, recebida com aplausos e euforia na sede, foi uma campanha intensa que acabou com uma “vitória a todos os níveis”. “Almada pode fazer ainda muito mais e hoje é a terra de futuro da Área Metropolitana de Lisboa. A partir de amanhã estamos aqui para trabalhar para todos os almadenses”, discursou, adiantando ainda que não excluirá à partida nenhum partido para possíveis entendimentos e acordos.

Nos últimos lugares eleitorais, a coligação PSD/CDS conquistou 10,71% dos votos, seguida do Bloco de Esquerda, com 6,83%, do Chega (5,63%), do PAN (2,29%) e da Iniciativa Liberal (1,97%).