Sustentável e Saudável, a mobilidade activa precisa do S de Segurança para vingar

Pessoas que optam por andar a pé e de bicicleta são designadas utilizadores vulneráveis. Diminuir a velocidade no espaço urbano é um factor-chave também para lhes dar mais confiança, insiste a vice-presidente da ANSR.

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Sinistros com ciclistas e peões têm gerado alguns protestos por parte de defensores da mobilidade activa LUSA/JOSÉ SENA GOULÃO

Há 20 anos que a Europa anda a celebrar a mobilidade sustentável ao longo da terceira semana de Setembro. Durante estes dias, quase três mil municípios, por todo o continente e não só, promovem iniciativas para retirar protagonismo ao automóvel no espaço urbano e nas nossas vidas. Já no resto do ano, a situação difere, de país para país, de cidade para cidade, mas, entre nós, optar por um estilo de vida mais saudável, sem comprometer com isso a nossa segurança, ainda é uma opção com muitos obstáculos e riscos, ou não fosse Portugal um país com níveis de sinistralidade em espaço urbano bastante preocupantes, e que atingem, sobretudo, os chamados utilizadores “vulneráveis” do espaço público.

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