Estudo associa proteína produzida no fígado a doença de Alzheimer

Novo estudo publicado na revista Plos revela como a produção da proteína amilóide no fígado está ligada a neurodegeneração, reforçando a ideia de estarmos perante uma nova janela terapêutica para a doença de Alzheimer.

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Imagem do cérebro de ratinhos que mostra danos (a branco e verde) causados à volta dos capilares cerebrais (a magenta) John Charles Louis Mamo/ PLOS Biology

Vários estudos recentes têm examinado a (aparentemente) estranha ligação entre o que se passa no fígado e depois o que acontece no cérebro, especificamente no aparecimento e progressão da doença de Alzheimer. Desta vez, um estudo publicado nesta terça-feira na revista Plos apresenta os resultados de um trabalho que quis testar especificamente se a proteína beta-amilóide que se produz no fígado poderá estar directamente ligada aos depósitos desta proteína no cérebro que são a principal marca patológica da doença de Alzheimer. E a resposta é: “Sim, pode.” Ao que tudo indica, a substância tóxica pode fazer a viagem do fígado até ao cérebro e, por isso, pode ser um contributo para o desenvolvimento da doença. 

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Vários estudos recentes têm examinado a (aparentemente) estranha ligação entre o que se passa no fígado e depois o que acontece no cérebro, especificamente no aparecimento e progressão da doença de Alzheimer. Desta vez, um estudo publicado nesta terça-feira na revista Plos apresenta os resultados de um trabalho que quis testar especificamente se a proteína beta-amilóide que se produz no fígado poderá estar directamente ligada aos depósitos desta proteína no cérebro que são a principal marca patológica da doença de Alzheimer. E a resposta é: “Sim, pode.” Ao que tudo indica, a substância tóxica pode fazer a viagem do fígado até ao cérebro e, por isso, pode ser um contributo para o desenvolvimento da doença.