Empreitadas da habitação já começaram a derrapar

Estratégias locais de Habitação e acordos de financiamento entre câmaras e IHRU assentaram em estimativas e em preços de referência que estão ultrapassados pelo valor de mercado, afirmam construtores. Ministério admite possibilidade de, caso venha a ser necessário, fazer aditamentos aos acordos relacionados com o Primeiro Direito, mas diz que “nesta fase não há indícios” de que vá acontecer.

Foto
Ministério liderado por Pedro Nuno Santos admite que pressão dos custos pode levar "aditamentos" nos contratos do Primeiro Direito LUSA/NUNO FOX

O Ministério das Infra-estruturas e da Habitação (MIH) admite fazer aditamentos aos acordos de colaboração e financiamento que têm sido assinados entre o Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU) e as câmaras municipais que já entregaram estratégias locais de Habitação e subscreveram acordos de colaboração no âmbito do Programa Primeiro Direito, que visa apoiar a promoção de soluções habitacionais para pessoas que vivem em “condições habitacionais indignas”. Em causa está o facto de os custos de construção terem vindo a aumentar de forma galopante, ultrapassando os valores de referência que foram usados nas estimativas de custos e nos acordos celebrados.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

O Ministério das Infra-estruturas e da Habitação (MIH) admite fazer aditamentos aos acordos de colaboração e financiamento que têm sido assinados entre o Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU) e as câmaras municipais que já entregaram estratégias locais de Habitação e subscreveram acordos de colaboração no âmbito do Programa Primeiro Direito, que visa apoiar a promoção de soluções habitacionais para pessoas que vivem em “condições habitacionais indignas”. Em causa está o facto de os custos de construção terem vindo a aumentar de forma galopante, ultrapassando os valores de referência que foram usados nas estimativas de custos e nos acordos celebrados.