Empreitadas da habitação já começaram a derrapar

Estratégias locais de Habitação e acordos de financiamento entre câmaras e IHRU assentaram em estimativas e em preços de referência que estão ultrapassados pelo valor de mercado, afirmam construtores. Ministério admite possibilidade de, caso venha a ser necessário, fazer aditamentos aos acordos relacionados com o Primeiro Direito, mas diz que “nesta fase não há indícios” de que vá acontecer.

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Ministério liderado por Pedro Nuno Santos admite que pressão dos custos pode levar "aditamentos" nos contratos do Primeiro Direito LUSA/NUNO FOX

O Ministério das Infra-estruturas e da Habitação (MIH) admite fazer aditamentos aos acordos de colaboração e financiamento que têm sido assinados entre o Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU) e as câmaras municipais que já entregaram estratégias locais de Habitação e subscreveram acordos de colaboração no âmbito do Programa Primeiro Direito, que visa apoiar a promoção de soluções habitacionais para pessoas que vivem em “condições habitacionais indignas”. Em causa está o facto de os custos de construção terem vindo a aumentar de forma galopante, ultrapassando os valores de referência que foram usados nas estimativas de custos e nos acordos celebrados.

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