Borrell defende força militar de intervenção rápida da UE, mas ministros estão renitentes

Ministros da Defesa da UE concordam que a crise no Afeganistão demonstrou a necessidade de reforçar a sua capacidade e disponibilidade para agir. “Há muitas modalidades possíveis”, diz Gomes Cravinho.

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Josep Borrell disse que, apesar da retirada, a Europa não vai abandonar o Afeganistão EPA

A constituição de uma força militar conjunta de intervenção rápida da União Europeia não é uma ideia nova, mas a sua discussão ganhou uma nova premência no rescaldo da experiência da retirada de milhares de pessoas do Afeganistão, após a tomada de Cabul pelos taliban. Tal como o eventual recurso ao artigo 44.º do Tratado da UE, que permite a formação de uma “coligação” de Estados-membros a quem é confiado o lançamento de uma missão militar em nome do bloco — por exemplo missões humanitárias e de evacuação, mas também de desarmamento, estabilização ou restabelecimento e manutenção de paz.

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A constituição de uma força militar conjunta de intervenção rápida da União Europeia não é uma ideia nova, mas a sua discussão ganhou uma nova premência no rescaldo da experiência da retirada de milhares de pessoas do Afeganistão, após a tomada de Cabul pelos taliban. Tal como o eventual recurso ao artigo 44.º do Tratado da UE, que permite a formação de uma “coligação” de Estados-membros a quem é confiado o lançamento de uma missão militar em nome do bloco — por exemplo missões humanitárias e de evacuação, mas também de desarmamento, estabilização ou restabelecimento e manutenção de paz.