Sem saberem como governar, os taliban lançam o caos no Afeganistão

Inflação galopante, filas nos bancos e empresas e lojas fechadas fazem prever o possível colapso económico do país e a iminente catástrofe humanitária.

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Fila para um banco em Cabul vigiada por um soldado taliban EPA

Numa altura em que os taliban apertam o cerco ao último bastião de resistência no vale de Panshir, o peso de manter o país a funcionar abateu-se sobre os novos governantes do Afeganistão. Duas semanas após a entrada triunfante em Cabul, o grupo fundamentalista islâmico ainda não formou um governo, apesar dos vários anúncios de que estaria para breve, nem sequer revelou como pretende administrar uma nação com mais de 30 milhões de habitantes espalhados por 34 províncias. 

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Numa altura em que os taliban apertam o cerco ao último bastião de resistência no vale de Panshir, o peso de manter o país a funcionar abateu-se sobre os novos governantes do Afeganistão. Duas semanas após a entrada triunfante em Cabul, o grupo fundamentalista islâmico ainda não formou um governo, apesar dos vários anúncios de que estaria para breve, nem sequer revelou como pretende administrar uma nação com mais de 30 milhões de habitantes espalhados por 34 províncias.