O que fazer quando os “ex” atacam nas redes sociais? Em nome dos filhos, nada

O melhor a fazer é ignorar as provocações. “Esses comportamentos são reveladores de um egoísmo, egocentrismo e inconsciência profundos”, classifica a especialista em mediação familiar e divórcio Margarida Vieitez.

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Ver um dos progenitores a falar mal do outro nas redes sociais poderá ter impacto na saúde mental das crianças Unsplash/Limor Zellermayer

O pai partilha uma fotografia da nova namorada na praia com os miúdos. “Uma das razões por que me apaixonei por ela: é perfeita para os meus filhos”, lê-se na descrição. Uns dias depois publica uma citação sobre relações que não é mais do que um ataque à ex-companheira. “São provocações claras”, diz, sem rodeios, a psicóloga clínica Catarina Lucas. As especialistas em divórcio e co-parentalidade Marta Mocacha e Margarida Vieitez concordam. Como deve a mãe — ou o pai quando é vítima deste tipo de ataque — reagir? É correcto responder na mesma moeda? Pela saúde mental dos filhos, o progenitor que é agredido não deve fazer nada, defendem as três especialistas.

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O pai partilha uma fotografia da nova namorada na praia com os miúdos. “Uma das razões por que me apaixonei por ela: é perfeita para os meus filhos”, lê-se na descrição. Uns dias depois publica uma citação sobre relações que não é mais do que um ataque à ex-companheira. “São provocações claras”, diz, sem rodeios, a psicóloga clínica Catarina Lucas. As especialistas em divórcio e co-parentalidade Marta Mocacha e Margarida Vieitez concordam. Como deve a mãe — ou o pai quando é vítima deste tipo de ataque — reagir? É correcto responder na mesma moeda? Pela saúde mental dos filhos, o progenitor que é agredido não deve fazer nada, defendem as três especialistas.