Autarquia de Lisboa disponível para receber refugiados afegãos

Executivo de Fernando Medina já manifestou abertura ao Governo e à rede de Cidades Refúgio.

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Medina considera que a situação no Afeganistão "nos responsabiliza a agir" LUSA/MIGUEL A. LOPES

A Câmara de Lisboa tem disponibilidade “logística e financeira” para receber refugiados afegãos, no âmbito da operação da União Europeia e da NATO para proteger cidadãos no Afeganistão. Em comunicado, a autarquia lisboeta refere que já manifestou junto do Governo e ao presidente do Conselho de Representantes da Rede Internacional de Cidades Refúgio “total disponibilidade para a colaboração nestes esforços de apoio ao povo afegão, no contexto de uma resposta europeia que deve ser um exemplo de solidariedade e humanismo”.

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A Câmara de Lisboa tem disponibilidade “logística e financeira” para receber refugiados afegãos, no âmbito da operação da União Europeia e da NATO para proteger cidadãos no Afeganistão. Em comunicado, a autarquia lisboeta refere que já manifestou junto do Governo e ao presidente do Conselho de Representantes da Rede Internacional de Cidades Refúgio “total disponibilidade para a colaboração nestes esforços de apoio ao povo afegão, no contexto de uma resposta europeia que deve ser um exemplo de solidariedade e humanismo”.

Esta situação responsabiliza-nos a todos a agir e a tomar medidas para defender aqueles que lutam em todo o mundo pela democracia e pela liberdade, no sentido de convocar todas as acções possíveis para apoiar os afegãos que no seu país apenas encontram um clima de medo e repressão e que procuram uma vida melhor”, realça a Câmara de Lisboa, liderada pelo socialista Fernando Medina.

Na nota de imprensa, a autarquia salienta ainda que “Lisboa é uma cidade comprometida com a defesa dos direitos humanos e da liberdade de expressão em todos os cantos do mundo”, considerando "chocantes” as imagens de Cabul, “onde os taliban estão a retomar o poder”. “Causa especial preocupação a situação das mulheres afegãs, neste novo quadro, e com carácter de especial urgência daquelas que mais se expuseram no espaço público nos últimos anos”, lê-se ainda na nota.