Quando Portugal invadiu três países, em África

Para não estar só a falar do muito que falta fazer sobre a guerra colonial, refiro aspectos menos conhecidos: a criminosa invasão da Tanzânia, do Senegal e da Guiné-Conacri.

Sobre a guerra colonial, já há estudos, como aliás revela a série de artigos publicados neste jornal, mas ainda está muito por fazer neste ano do 60.º aniversário do início da guerra em Angola. Apesar de se ter desenvolvido pouca polémica, foram sugeridas quer a criação de uma comissão de verdade para lidar com os massacres perpetrados pelas Forças Armadas portuguesas em África, bem como investigações conjuntas luso-angolana-moçambicana-guineenses sobre a guerra colonial. E é um facto que estas se justificam relativamente a operações militares portuguesas, aos massacres, assassinatos selectivos e em massa, à destruição de regiões pelo napalm, bem como à deportação e aos aldeamentos forçados de populações africanas.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Sobre a guerra colonial, já há estudos, como aliás revela a série de artigos publicados neste jornal, mas ainda está muito por fazer neste ano do 60.º aniversário do início da guerra em Angola. Apesar de se ter desenvolvido pouca polémica, foram sugeridas quer a criação de uma comissão de verdade para lidar com os massacres perpetrados pelas Forças Armadas portuguesas em África, bem como investigações conjuntas luso-angolana-moçambicana-guineenses sobre a guerra colonial. E é um facto que estas se justificam relativamente a operações militares portuguesas, aos massacres, assassinatos selectivos e em massa, à destruição de regiões pelo napalm, bem como à deportação e aos aldeamentos forçados de populações africanas.