Câmara de Castelo Branco gastou meio milhão com associação que pouco fez em três anos

Criada em 2014 por responsáveis camarários e pessoas com pouca ou nenhuma actividade agrícola, a associação de produtores de figo-da-Índia foi integralmente financiada pelo município. Só em rendas foram pagos mais de 70 mil euros a um tio da mulher do ex-presidente da Câmara. Associação não tem qualquer actividade desde 2017.

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Rui Gaudencio

A Câmara de Castelo Branco já gastou perto de meio milhão de euros com uma associação de produtores de figo-da-Índia que apenas teve uma escassa actividade em 2016 e 2017. Foi criada e dirigida por altos funcionários da autarquia, por um assessor do então presidente da Câmara, por um vereador e por outras pessoas afectas ao PS local. Os equipamentos destinados a limpar, embalar e transformar os figos, pelos quais o município pagou pelo menos 253 mil euros, estão desde 2017 fechados nas instalações da associação, cuja renda é ainda paga pela autarquia.

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A Câmara de Castelo Branco já gastou perto de meio milhão de euros com uma associação de produtores de figo-da-Índia que apenas teve uma escassa actividade em 2016 e 2017. Foi criada e dirigida por altos funcionários da autarquia, por um assessor do então presidente da Câmara, por um vereador e por outras pessoas afectas ao PS local. Os equipamentos destinados a limpar, embalar e transformar os figos, pelos quais o município pagou pelo menos 253 mil euros, estão desde 2017 fechados nas instalações da associação, cuja renda é ainda paga pela autarquia.