Portugueses desvendaram pontos do SARS-CoV-2 que enganam o sistema imunitário

Ao combinar simulações computacionais e testes laboratoriais, abordagem usada por cientistas portugueses permite conhecer e antever mutações que podem ser preocupantes no coronavírus SARS-CoV-2. Trabalho foi agora publicado na revista científica PLOS Pathogens.

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Partículas do coronavírus SARS-CoV-2 (a amarelo) num cultura de células no laboratório NIAID

Conhecer melhor o SARS-CoV-2 para nos anteciparmos a ele – com esse objectivo em mente, cientistas de três instituições científicas em Portugal tentaram perceber que variantes genéticas deste coronavírus teriam influência no reconhecimento de anticorpos de pessoas já infectadas ou vacinadas. Acabaram por identificar dois pontos do vírus onde o surgimento de mutações é preocupante e confirmar a sua importância. Ao conseguir escapar aos anticorpos, essas mutações encontradas em variantes que causam preocupação têm a capacidade de enganar o nosso sistema imunitário. Esta abordagem permite antever mudanças a ocorrer no vírus e pode ser uma arma no controlo da pandemia.

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Conhecer melhor o SARS-CoV-2 para nos anteciparmos a ele – com esse objectivo em mente, cientistas de três instituições científicas em Portugal tentaram perceber que variantes genéticas deste coronavírus teriam influência no reconhecimento de anticorpos de pessoas já infectadas ou vacinadas. Acabaram por identificar dois pontos do vírus onde o surgimento de mutações é preocupante e confirmar a sua importância. Ao conseguir escapar aos anticorpos, essas mutações encontradas em variantes que causam preocupação têm a capacidade de enganar o nosso sistema imunitário. Esta abordagem permite antever mudanças a ocorrer no vírus e pode ser uma arma no controlo da pandemia.