Saque de alfarroba, um crime que se repete ano após ano

Vão longe os tempos do “guarda da fruta”, armado de varapau, para afugentar assaltantes. Os netos desses guardiães do campo são agora uma espécie de “braço não-armado” da GNR para prevenir o furto da alfarroba.

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Vasco Celio

A época oficial da apanha da alfarroba começa no início de Agosto, mas os roubos e as colheitas prematuras começaram há cerca de três semanas. Os protagonistas deste tipo de crime – que se repete como uma tradição, ano após ano – anteciparam-se aos donos da propriedade e lançaram-se a colher as vagens ainda verdes. No concelho de Loulé, zona onde se concentra a maior extensão desta cultura de sequeiro, a GNR apreendeu esta semana 450 quilos, a juntar às 11 toneladas detectadas num acampamento em Almancil, no passado dia 19. Os produtores, alarmados, reclamam “reforço da fiscalização” por parte das autoridades policiais.

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A época oficial da apanha da alfarroba começa no início de Agosto, mas os roubos e as colheitas prematuras começaram há cerca de três semanas. Os protagonistas deste tipo de crime – que se repete como uma tradição, ano após ano – anteciparam-se aos donos da propriedade e lançaram-se a colher as vagens ainda verdes. No concelho de Loulé, zona onde se concentra a maior extensão desta cultura de sequeiro, a GNR apreendeu esta semana 450 quilos, a juntar às 11 toneladas detectadas num acampamento em Almancil, no passado dia 19. Os produtores, alarmados, reclamam “reforço da fiscalização” por parte das autoridades policiais.