A sonhar com o Rio Bravo

Sem espingarda e com um burro em vez dum pónei, O Meu Burro, o Meu Amante e Eu ,da francesa Caroline Vignal, é um falso western genuinamente feminino, a seguir as aventuras de uma professora que não resiste a ir passar uma semana a fazer caminhadas nas Cévennes.

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Há duas surpresas muito agradáveis em O Meu Burro, o Meu Amante e Eu, quase-estreia da realizadora francesa Caroline Vignal (que tinha apenas no currículo outra longa-metragem, estreada há mais de vinte anos). Uma é descobrir a presença, num papel secundário bastante divertido, da rohmeriana Marie Rivière; a outra é descobrir a razão por que o distribuidor se lembrou deste título português: a canção My Rifle, My Pony and Me, ex-líbris do Rio Bravo de Hawks, que primeiro se houve como música “diegética” e, depois, se torna também na “canção do filme”, ouvida na versão original pela voz de Dean Martin, acompanhando as personagens nos planos finais enquanto elas desaparecem rumo ao pôr-do-sol na região francesa das Cévennes.

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Há duas surpresas muito agradáveis em O Meu Burro, o Meu Amante e Eu, quase-estreia da realizadora francesa Caroline Vignal (que tinha apenas no currículo outra longa-metragem, estreada há mais de vinte anos). Uma é descobrir a presença, num papel secundário bastante divertido, da rohmeriana Marie Rivière; a outra é descobrir a razão por que o distribuidor se lembrou deste título português: a canção My Rifle, My Pony and Me, ex-líbris do Rio Bravo de Hawks, que primeiro se houve como música “diegética” e, depois, se torna também na “canção do filme”, ouvida na versão original pela voz de Dean Martin, acompanhando as personagens nos planos finais enquanto elas desaparecem rumo ao pôr-do-sol na região francesa das Cévennes.