Governo da Hungria usa programa israelita para espiar jornalistas

Mais de 300 pessoas foram identificadas como potenciais alvos de espionagem na Hungria. A líder da Comissão Europeia afirmou ser “completamente inaceitável” quando “a liberdade de imprensa é um dos valores nucleares” da UE.

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O sistema de vigilância infiltra-se no telemóvel sem que o utilizador se aperceba, podendo ser vigiado 24 sobre 24 horas PAULO PIMENTA

Mais de 50 mil jornalistas, activistas pelos direitos humanos e políticos de todo o mundo foram identificados como potenciais alvos para serem espiados através do telemóvel. Pelo menos em 37 casos há indícios de tentativa de infiltração: dez são indianos e cinco são húngaros, refere uma investigação internacional. A empresa que desenvolve o “programa espião” afirma que se destina a combater o crime, mas o programa está a ser acusado de permitir “abusos sistemáticos” por “Governos repressivos”.

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Mais de 50 mil jornalistas, activistas pelos direitos humanos e políticos de todo o mundo foram identificados como potenciais alvos para serem espiados através do telemóvel. Pelo menos em 37 casos há indícios de tentativa de infiltração: dez são indianos e cinco são húngaros, refere uma investigação internacional. A empresa que desenvolve o “programa espião” afirma que se destina a combater o crime, mas o programa está a ser acusado de permitir “abusos sistemáticos” por “Governos repressivos”.