União Europeia continua a olhar para o lado enquanto a Líbia maltrata migrantes

Amnistia Internacional denuncia em relatório torturas, violência sexual e mortes arbitrárias nos centros de detenção líbios. E são cada vez mais os detidos: nos primeiros seis meses de 2021 foram cerca de 15 mil, mais do que em todo o ano de 2020.

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Um barco com migrantes avistado por uma embarcação da guarda-costeira líbia Karsten Jager/Sea-Eye/Reuters

Falta de ajuda em alto mar, retorno forçado ao país que deixaram e, uma vez interceptados, muitos migrantes e refugiados são detidos em condições desumanas e enfrentam vários tipos de abusos, como tortura, violência sexual, trabalho forçado e mortes arbitrárias. É assim que a Amnistia Internacional descreve a situação de muitos migrantes que partem da Líbia em direcção à Europa, num relatório publicado esta quinta-feira, onde também é salientado o papel da cooperação da União Europeia e Estados-membros com a Líbia em questões de imigração e de controlo de fronteiras.

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Falta de ajuda em alto mar, retorno forçado ao país que deixaram e, uma vez interceptados, muitos migrantes e refugiados são detidos em condições desumanas e enfrentam vários tipos de abusos, como tortura, violência sexual, trabalho forçado e mortes arbitrárias. É assim que a Amnistia Internacional descreve a situação de muitos migrantes que partem da Líbia em direcção à Europa, num relatório publicado esta quinta-feira, onde também é salientado o papel da cooperação da União Europeia e Estados-membros com a Líbia em questões de imigração e de controlo de fronteiras.