Sánchez aposta numa “renovação geracional” para pacificar o PSOE e resistir ao PP

Remodelação da ala socialista do Governo espanhol traz para o primeiro plano figuras mais jovens e representantes das diferentes facções do partido. Objectivo é fintar o desgaste interno e externo da pandemia, de olho nas eleições de 2023.

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Cerimónia de tomada de posse dos novos ministros do Governo de Espanha BALLESTEROS / EPA

As remodelações dos governos ao longo dos seus mandatos e em momentos em que as circunstâncias as tornam propícias são tudo menos incomuns em democracia. Mas Pedro Sánchez não fez por menos. Sem esperar pelo 40.º congresso do Partido Socialista (PSOE), agendado para meados de Outubro, o presidente do Governo de Espanha decidiu, no passado sábado, substituir sete ministros, afastar três pessoas do seu núcleo duro e chamar para cargos de topo dirigentes mais jovens, com sucesso eleitoral a nível local e pertencentes a diferentes quadrantes do partido, numa tentativa de mostrar que as lealdades pessoais e políticas não criam intocáveis e não estão acima dos objectivos do partido no poder.

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As remodelações dos governos ao longo dos seus mandatos e em momentos em que as circunstâncias as tornam propícias são tudo menos incomuns em democracia. Mas Pedro Sánchez não fez por menos. Sem esperar pelo 40.º congresso do Partido Socialista (PSOE), agendado para meados de Outubro, o presidente do Governo de Espanha decidiu, no passado sábado, substituir sete ministros, afastar três pessoas do seu núcleo duro e chamar para cargos de topo dirigentes mais jovens, com sucesso eleitoral a nível local e pertencentes a diferentes quadrantes do partido, numa tentativa de mostrar que as lealdades pessoais e políticas não criam intocáveis e não estão acima dos objectivos do partido no poder.