Afeganistão, “cemitério de impérios”

Os Estados Unidos começaram a retirada de uma guerra que até começou bem, em 2001, e que depois se tornou num desastre estratégico. A culpa não foi dos taliban mas da antiga arrogância imperial americana.

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Milícias afegãs em patrulha na província de Takhar province Reuters

Há lendas poderosas, como a que define o Afeganistão como “cemitério de impérios”. É um país que, na Antiguidade, desafiou Alexandre, O Grande, que humilhou duas vezes a Grã-Bretanha no século XIX e que, depois, derrotou a ocupação russa (1979-89). Os Estados Unidos conheciam o risco, mas repetiram a ousadia, atacando o Afeganistão, em Outubro de 2001, na tentativa de aniquilar a Al-Qaeda e de punir os taliban que albergavam Bin Laden.

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Há lendas poderosas, como a que define o Afeganistão como “cemitério de impérios”. É um país que, na Antiguidade, desafiou Alexandre, O Grande, que humilhou duas vezes a Grã-Bretanha no século XIX e que, depois, derrotou a ocupação russa (1979-89). Os Estados Unidos conheciam o risco, mas repetiram a ousadia, atacando o Afeganistão, em Outubro de 2001, na tentativa de aniquilar a Al-Qaeda e de punir os taliban que albergavam Bin Laden.