O crime compensa

Como toda regra tem exceção, o cubano Leonardo Padura é um mistério, não só por conseguir adaptar o sombrio clima noir das histórias de detetive à intensidade das luzes, cores, sons e perfumes de Havana, mas também por ser talvez o único autor a escrever histórias policiais sob as restrições democráticas de uma ditadura.

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Leonardo Padura, talvez o único autor a escrever histórias policias sob as restrições democráticas de uma ditadura Manuel Roberto

Nascido no início do século passado nos Estados Unidos, o romance negro é filho da Grande Depressão, da Lei Seca e do gangsterismo, um género batizado com sangue e whisky contrafeito, uma variante da literatura policial que logo se tornou dominante no gosto de leitores entediados com a fidalguia das novelas de enigma.

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Nascido no início do século passado nos Estados Unidos, o romance negro é filho da Grande Depressão, da Lei Seca e do gangsterismo, um género batizado com sangue e whisky contrafeito, uma variante da literatura policial que logo se tornou dominante no gosto de leitores entediados com a fidalguia das novelas de enigma.