As sequelas da pandemia na vida dos portugueses vão perdurar muito para lá do seu fim. Há muito que esta inevitabilidade se afirma e o estudo sobre o impacte do primeiro ano da covid-19 no Serviço Nacional de Saúde (SNS) que revelamos esta quarta-feira serve apenas para o confirmar e para impor uma reflexão séria sobre os seus custos no futuro e sobre o que se pode fazer hoje para os reduzir. A brutal redução de actos médicos, de cirurgias, de atendimentos nas urgências, de realização de exames e análises clínicas durante os últimos meses deixa em aberto dois extraordinários desafios: fazer regressar o SNS à normalidade o mais cedo possível; e evitar até ao limite os efeitos que o distanciamento dos cidadãos dos serviços vai ter nos indicadores de saúde do país. Não vão ser tarefas fáceis.
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As sequelas da pandemia na vida dos portugueses vão perdurar muito para lá do seu fim. Há muito que esta inevitabilidade se afirma e o estudo sobre o impacte do primeiro ano da covid-19 no Serviço Nacional de Saúde (SNS) que revelamos esta quarta-feira serve apenas para o confirmar e para impor uma reflexão séria sobre os seus custos no futuro e sobre o que se pode fazer hoje para os reduzir. A brutal redução de actos médicos, de cirurgias, de atendimentos nas urgências, de realização de exames e análises clínicas durante os últimos meses deixa em aberto dois extraordinários desafios: fazer regressar o SNS à normalidade o mais cedo possível; e evitar até ao limite os efeitos que o distanciamento dos cidadãos dos serviços vai ter nos indicadores de saúde do país. Não vão ser tarefas fáceis.