Algarve admite férias “intermitentes” para profissionais de saúde, Lisboa ultrapassa limite nos cuidados intensivos

Centro Hospitalar Universitário do Algarve diz que tem “autonomia” para suspender férias dos trabalhadores. Número de internamentos por covid no país estabilizou, depois de seis dias consecutivos a subir. Lisboa e Vale do Tejo tem 87 doentes em UCI, “linha vermelha” é 83. Mas autoridades de saúde da região lembram que números mudam todos os dias e que a gestão das camas é feita em rede.

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Rui Gaudêncio

Em caso de agravamento da pandemia, a administração do Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA) poderá vir a suspender as férias dos profissionais de saúde de forma “intermitente”, mesmo que não esteja declarado o estado de emergência. “Temos cobertura legal para o fazer, ao abrigo do interesse público e da salvaguarda das vidas”, declarou ao PÚBLICO o administrador do CHUA, Paulo Neves. “Temos autonomia [para suspender as férias] e não teremos a mínima dificuldade em tomar essa decisão, com bom senso”, caso seja necessário, afirmou.

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Em caso de agravamento da pandemia, a administração do Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA) poderá vir a suspender as férias dos profissionais de saúde de forma “intermitente”, mesmo que não esteja declarado o estado de emergência. “Temos cobertura legal para o fazer, ao abrigo do interesse público e da salvaguarda das vidas”, declarou ao PÚBLICO o administrador do CHUA, Paulo Neves. “Temos autonomia [para suspender as férias] e não teremos a mínima dificuldade em tomar essa decisão, com bom senso”, caso seja necessário, afirmou.