Escolaridade de quem chega às prisões ainda é baixa, mas peso dos reclusos com ensino superior tem aumentado

Apesar da melhoria das habilitações, há 400 reclusos que não sabem nem ler nem escrever. Secretário-geral da Associação de Apoio ao Recluso, Vítor Ilharco, defende que presos podiam ter mais acesso a formação durante o cumprimento das penas se o “sistema prisional não privilegiasse a inércia”.

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Manuel Roberto

Num universo de 11.412 reclusos, 10.616 homens e 796 mulheres, a maioria (8473) tem o ensino básico e no final do ano passado havia 407 que não sabiam ler nem escrever. Segundo dados da Direcção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP) 1570 têm o ensino secundário e 357 têm o ensino superior.

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Num universo de 11.412 reclusos, 10.616 homens e 796 mulheres, a maioria (8473) tem o ensino básico e no final do ano passado havia 407 que não sabiam ler nem escrever. Segundo dados da Direcção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP) 1570 têm o ensino secundário e 357 têm o ensino superior.