Condenação pela morte de George Floyd é raridade no país da imunidade qualificada

O ex-polícia norte-americano Derek Chauvin é apenas o segundo a ser condenado por homicídio no estado do Minnesota e o décimo em todo o país desde 2005. Uma decisão do Supremo Tribunal, com mais de 50 anos, limita acusações e condenações.

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Manifestantes exigem a reabertura de processos em que outros polícias não foram acusados ou escaparam a condenações Reuters/ERIC MILLER

O anúncio da pena de 22 anos e meio de prisão aplicada a Derek Chauvin, na sexta-feira, pelo homicídio de George Floyd, foi recebido com um misto de esperança e de desilusão pela comunidade negra dos Estados Unidos, dividida entre a raridade que é a condenação de um polícia pela morte de um afro-americano e a sensação de que o juiz devia ter ido mais longe.

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O anúncio da pena de 22 anos e meio de prisão aplicada a Derek Chauvin, na sexta-feira, pelo homicídio de George Floyd, foi recebido com um misto de esperança e de desilusão pela comunidade negra dos Estados Unidos, dividida entre a raridade que é a condenação de um polícia pela morte de um afro-americano e a sensação de que o juiz devia ter ido mais longe.