Há directores que pedem autonomia para contratar professores. Sindicatos acham má ideia

Filinto Lima, da Associação Nacional de Directores de Agrupamentos e Escolas Públicas, considera que o actual sistema “não deixa que os melhores professores cheguem às escolas”. “E quem garante que as escolas têm directores capazes e competentes para fazer essa selecção?”, questiona a Fenprof.

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Rui Gaudencio

O estudo do think tank Edulog sobre o impacto dos professores, que foi apresentado esta quarta-feira, lançou a discussão: como se garante que as escolas têm os melhores docentes? A resposta da Associação Nacional de Directores de Agrupamentos e Escolas Públicas (Andaep) passa por “maior autonomia” das escolas para escolher quem ensina, mas a Federação Nacional de Educação (Fenprof) acha que a ideia é má. Directores e sindicatos concordam numa coisa: a profissão não é atractiva.

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O estudo do think tank Edulog sobre o impacto dos professores, que foi apresentado esta quarta-feira, lançou a discussão: como se garante que as escolas têm os melhores docentes? A resposta da Associação Nacional de Directores de Agrupamentos e Escolas Públicas (Andaep) passa por “maior autonomia” das escolas para escolher quem ensina, mas a Federação Nacional de Educação (Fenprof) acha que a ideia é má. Directores e sindicatos concordam numa coisa: a profissão não é atractiva.