“Sou normal. Um escritor normal”, escreve Michel Houellebecq em Intervenções

“Este texto, inicialmente publicado numa revista de que esqueci o nome, foi retomado na recolha Des nouvelles du prix de Flore (Flammarion, 2004)”, avisa o escritor francês, que recebeu o Prémio Goncourt em 2010, em Intervenções. Este livro de não-ficção chega agora às livrarias portuguesas, numa edição da Alfaguara Portugal.

Foto
Michel Houellebecq Michele Tantussi/Getty Images)

Creio que isto deve ter acontecido na Primavera de 1992. O meu primeiro livro de poemas, La Poursuite du bonheur (A Procura da Felicidade), acabava de ser publicado. Estou a almoçar com Jean Ristat numa pizaria em Ivry-sur-Seine. Ele serve-me vinho e depois, com um sorrisinho tímido, anuncia-me que faz parte do júri de um prémio.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Creio que isto deve ter acontecido na Primavera de 1992. O meu primeiro livro de poemas, La Poursuite du bonheur (A Procura da Felicidade), acabava de ser publicado. Estou a almoçar com Jean Ristat numa pizaria em Ivry-sur-Seine. Ele serve-me vinho e depois, com um sorrisinho tímido, anuncia-me que faz parte do júri de um prémio.