A difícil prova do crime de violação

Passados quase três anos, a Joana começará a sair do sinistro pesadelo em que o tio da amiga a lançara e que a justiça parecia querer perpetuar.

A Joana tinha feito 18 anos há menos de um mês quando, para sua infelicidade, ficou a dormir em casa de uma amiga. Segundo contou, a casa era pequena, os pais da amiga dormiram no único quarto e a Joana, a amiga e um tio desta tinham ficado a dormir numa cama improvisada na sala. A meio da noite, a Joana acordou com o tio da amiga a beijá-la, puxando-a para cima de si e enfiando-lhe os dedos na vagina por baixo das cuecas. A Joana berrou, o tio da amiga afastou-se, mas ninguém deu sinal de vida. De madrugada, a Joana enviou mensagens à mãe pedindo-lhe ajuda, chamou um táxi e foi para casa. 

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A Joana tinha feito 18 anos há menos de um mês quando, para sua infelicidade, ficou a dormir em casa de uma amiga. Segundo contou, a casa era pequena, os pais da amiga dormiram no único quarto e a Joana, a amiga e um tio desta tinham ficado a dormir numa cama improvisada na sala. A meio da noite, a Joana acordou com o tio da amiga a beijá-la, puxando-a para cima de si e enfiando-lhe os dedos na vagina por baixo das cuecas. A Joana berrou, o tio da amiga afastou-se, mas ninguém deu sinal de vida. De madrugada, a Joana enviou mensagens à mãe pedindo-lhe ajuda, chamou um táxi e foi para casa.