Aos cem dias do segundo mandato, o “activismo presidencial” está a aumentar?

Os “casos” dos últimos três meses podem fazer crer que o Presidente da República já está a ter outra atitude com o Governo, mas Marcelo não mudou de estilo. A conjuntura é que se alterou, analisam cientistas políticos.

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No discurso de tomada de posse para o segundo mandato, a 9 de Março, Marcelo Rebelo de Sousa garantiu que seria o mesmo Presidente da República que tinha sido no primeiro mandato. “Sou o mesmo de há cinco anos, sou o mesmo de ontem, nos mesmos exactos termos eleito e reeleito para ser Presidente de todos vós”, afirmou, prometendo “independência, espírito de compromisso e estabilidade”, “convergência no essencial” e “alternativa entre duas áreas fortes, sustentáveis e credíveis”. Cem dias e três divergências públicas e notórias com o Governo depois, poderá dizer-se que Marcelo ainda é o mesmo Presidente que a direita acusava, no primeiro mandato, de levar o Governo ao colo? Ou está a cumprir-se a velha máxima de que, no último mandato, os chefes de Estado são muito mais interventivos politicamente do que no primeiro?

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No discurso de tomada de posse para o segundo mandato, a 9 de Março, Marcelo Rebelo de Sousa garantiu que seria o mesmo Presidente da República que tinha sido no primeiro mandato. “Sou o mesmo de há cinco anos, sou o mesmo de ontem, nos mesmos exactos termos eleito e reeleito para ser Presidente de todos vós”, afirmou, prometendo “independência, espírito de compromisso e estabilidade”, “convergência no essencial” e “alternativa entre duas áreas fortes, sustentáveis e credíveis”. Cem dias e três divergências públicas e notórias com o Governo depois, poderá dizer-se que Marcelo ainda é o mesmo Presidente que a direita acusava, no primeiro mandato, de levar o Governo ao colo? Ou está a cumprir-se a velha máxima de que, no último mandato, os chefes de Estado são muito mais interventivos politicamente do que no primeiro?