Quebramos a tradição. E agora?

O primeiro jogo que fazemos em europeus ou mundiais é sempre uma catástrofe. Perdemos, jogamos vergonhosamente. Sucede a este desaire uns dias de enxovalho da seleção nacional

O primeiro jogo de Portugal no Euro 2021 foi uma perturbante quebra da tradição. Descrevo-a. O primeiro jogo que fazemos em europeus ou mundiais é sempre uma catástrofe. Perdemos, jogamos vergonhosamente. Sucede a este desaire uns dias de enxovalho da seleção nacional por cada um dos dez milhões de portugueses, os residentes em Portugal e os da diáspora. Os jogadores são uns mimados egoístas, só jogam decentemente nos clubes que pagam milhões, sem qualquer brio patriota, decididos a fazer-nos passar vergonhas coletivas. Com os inevitáveis palavrões do futebol pelo meio, claro.

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O primeiro jogo de Portugal no Euro 2021 foi uma perturbante quebra da tradição. Descrevo-a. O primeiro jogo que fazemos em europeus ou mundiais é sempre uma catástrofe. Perdemos, jogamos vergonhosamente. Sucede a este desaire uns dias de enxovalho da seleção nacional por cada um dos dez milhões de portugueses, os residentes em Portugal e os da diáspora. Os jogadores são uns mimados egoístas, só jogam decentemente nos clubes que pagam milhões, sem qualquer brio patriota, decididos a fazer-nos passar vergonhas coletivas. Com os inevitáveis palavrões do futebol pelo meio, claro.